segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Educação à distância pela Internet é destaque no cenário educacional

Educação à distância pela Internet é destaque no cenário educacional

A evolução tecnológica, a preocupação e a angústia, fazem com que o ser humano, enquanto profissional, tenha a obrigação de se manter atualizado. Em pleno século XXI, onde a tecnologia renova-se em velocidade fulminante e a demanda de informação tornou-se o diferencial das organizações e indivíduos, a educação, genericamente, torna-se o paradigma essencial. A Web e as tecnologias de informação são ferramentas que viabilizam a eficácia e a qualidade dos novos modelos de educação continuada à distância.O objetivo das redes de computadores é assumir o acesso ao conhecimento, que se transforma no centro da competitividade e na principal riqueza da sociedade contemporânea. O sucesso profissional desta nova era tecnológica se resume em apenas uma palavra: saber. Os cursos on-line na educação à distância existem desde 1994 e, desde então, vêm se consolidando em diversas instituições de ensino.O processo funciona da seguinte maneira: o professor tira as dúvidas por telefone, e-mail ou chat, proporcionando ao aluno um acompanhamento intensivo, não sendo considerado como um auto-estudo. Hoje, a estimativa é que existam mais de 80 pedidos de autorização para novos cursos de educação à distância.A educação a distância pela Internet vem assumindo uma posição de destaque no cenário educacional da sociedade moderna. É um método que veio para atender adultos com compromissos familiares e profissionais, já que à distância, há a possibilidade da continuação dos estudos sem o abandono de outras atividades. Os avanços na tecnologia da informação com a utilização das ferramentas de forma interada contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem.Redação Portal Educação

quarta-feira, 15 de abril de 2009

COLEGIO ESTADUAL DEOCLIDES M. DA COSTA'

Dengue - Saiba como se prevenir...



O que é dengueModo de transmissãoLocais onde ocorre a doençaSintomasO mosquitoMedidas gerais de prevençãoPerguntas mais frequentesLinks para consulta e informações










O que é dengueÉ uma doença infecciosa aguda de curta duração, de gravidade variável, causada por um arbovírus, do gênero Flavivírus (sorotipos: 1,2,3 e 4). No Brasil, circulam os tipos 1, 2 e 3. O vírus 3 está presente desde dezembro de 2000 e foi isolado em janeiro de 2001, no Rio de Janeiro.A dengue é transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti infectado mas também pelo Aedes albopictus. Esses mosquitos picam durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica durante a noite.O Aedes aegypti é principalmente encontrado em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil, pois as condições do meio ambiente favorecem seu o desenvolvimento e proliferação.As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos. A dengue está se expandindo rapidamente, e a grande preocupação é que nos próximos anos a transmissão aumente por todas as áreas tropicais do mundo se medidas eficientes não forem tomadas para a contenção das epidemias.


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Modo de transmissãoA transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti que ficou infectado porque picou uma pessoa doente. Esse mosquito infectado, picando uma pessoa sadia, passa o vírus da dengue e esta pessoa fica doente. A doença só acomete a população humana.Os transmissores de dengue, principalmente o Aedes aegypti, proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis etc.) em qualquer coleção de água limpa (caixas d'água, cisternas, latas, pneus, cacos de vidro, vasos de plantas). As bromélias, que acumulam água na parte central (aquário), também podem servir como criadouros. A transmissão da dengue é mais comum em cidades. Também pode ocorrer em áreas rurais, mas é incomum em locais com altitudes superiores a 1200 metros.Não há transmissão pelo contato direto de uma pessoa doente para uma pessoa sadia. Também não há transmissão pela água, por alimentos ou por quaisquer objetos. A dengue também não é transmitida de um mosquito para outro. Quem pica é a fêmea e o faz para sugar o sangue. Os mosquitos acasalam 1 ou 2 dias após tornarem-se adultos. A partir daí, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que fornece as proteínas necessárias para o desenvolvimentos dos ovos. As fêmeas têm preferência pelo sangue humano. Elas atacam vorazmente. São ativas durante o dia, podendo picar várias pessoas diferentes, o que explica a rápida explosão das epidemias de dengue.


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Locais onde ocorre a doençaNo Brasil, a erradicação do Aedes aegypti na década de 30, levada a cabo para o controle da febre amarela, fez desaparecer também a dengue. No entanto, em 1981 a doença voltou a atingir a Região Norte (Boa Vista, Roraima). No Rio de Janeiro (Região Sudeste) ocorreram duas grandes epidemias. A primeira em 1986-87, com cerca de 90 mil casos, e segunda em 1990-91, com aproximadamente 100 mil casos confirmados. A partir de 1995, a dengue passou a ser registrada em todas as regiões do país e, em 1998, o número de casos chegou a 570.148. Em 1999 houve uma redução (210 mil casos), seguida de elevação progressiva em 2000 (240 mil casos) e em 2001 (370 mil casos). Nesse último ano, a maioria dos casos (149.207) ocorreu na região Nordeste.No Estado de São Paulo, em 1990, começa uma grande epidemia na região de Ribeirão Preto, que se disseminou para outras regiões. Em 1995, já haviam 14 municípios envolvidos com a transmissão da dengue.As primeiras prováveis epidemias de dengue datam do final do século XVIII. Nesta época, a doença era conhecida como "febre quebra-ossos" devido às fortes dores que causava nas juntas. Já durante os séculos XIX e XX, foram registradas diversas epidemias ao redor do mundo atribuídas à dengue:- Zazibar (1823; 1870),- Calcutá (1824; 1853; 1871; 1905),- Antilhas(1827),- Hong Kong(1901),- Estados Unidos (1922),- Austrália (1925-26; 1942),- Grécia (1927-28),- Japão (1942-45).Na década de 50, foi reconhecida e descrita pela primeira vez uma grave manifestação clínica associada à dengue, a febre ou dengue hemorrágica. Não se sabe bem porque, mas a dengue hemorrágica se comportou como uma doença relativamente rara antes da década de 50. Isso pode ter acontecido devido aos fatores de ordem social, como a intensa urbanização e maior intercâmbio entre as diferentes regiões do planeta, que podem ter contribuído para o aumento da incidência da dengue de maneira geral possibilitando o aparecimento de grandes contingentes populacionais com experiências imunológicas com a dengue, fazendo com que assim existisse o risco da dengue hemorrágica.O Estado de São Paulo registrou a ocorrência de 78.614 casos autóctones (adquiridos no próprio Estado) de dengue, em 358 municípios, entre janeiro e outubro de 2007, com considerável expansão da doença para novas áreas. Durante todo o ano de 2006 foram registrados 50.021 casos em 254 municípios. Atualmente, temos 508 municípios infestados com o Aedes aegypti, excluindo-se apenas alguns municípios do Vale do Ribeira e do Paraíba e das Regiões Metropolitanas de São Paulo e de Campinas.O único modo possível de evitar a introdução de um novo tipo do vírus da dengue é a eliminação dos transmissores. O Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela.


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SintomasA dengue clássica é usualmente benigna. A infecção causada por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus da dengue produz as mesmas manifestações. A determinação do tipo do vírus da dengue que causou a infecção é irrelevante para o tratamento da pessoa doente. A dengue é uma doença que, na grande maioria dos casos (mais de 95%), causa desconforto e transtornos, mas não coloca em risco a vida das pessoas. Inicia-se com febre alta, podendo apresentar cefaléia (dor de cabeça), prostração, mialgia (dor muscular, dor retro-orbitária - dor ao redor dos olhos), náusea, vômito, dor abdominal. É freqüente que, 3 a 4 dias após o início da febre, ocorram manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou rubéola, e prurido ("coceira"). Também é comum que ocorram pequenos sangramentos (nariz, gengivas).A maioria das pessoas, após quatro ou cinco dias, começa e melhorar e recupera-se por completo, gradativamente, em cerca de dez dias.Em alguns casos (a minoria), nos três primeiros dias depois que a febre começa a ceder, pode ocorrer diminuição acentuada da pressão sangüínea. Esta queda da pressão caracteriza a forma mais grave da doença, chamada de dengue "hemorrágica". Este nome pode fazer com que se pense que sempre ocorrem sangramentos, o que não é verdadeiro. A gravidade está relacionada, principalmente, à diminuição da pressão sangüínea, que deve ser tratada rapidamente, uma vez que pode levar ao óbito. A dengue grave pode acontecer mesmo em quem tem a doença pela primeira vez.O doente se recupera, geralmente sem nenhum tipo de problema. Além disso, fica imunizado contra o tipo de vírus (1, 2, 3 ou 4) que causou a doença. No entanto, pode adoecer novamente com os outros tipos de vírus da dengue. Em outras palavras, se a infecção foi com o tipo 2, a pessoa pode ter novamente a dengue causado pelos vírus dos tipos 1, 3 ou 4. Em uma segunda infecção, o risco da forma grave é maior, mas não é obrigatório que aconteça.Existem diferentes teorias para explicar o surgimento da dengue hemorrágica. Alguns afirmam que ela passa a ter alta incidência em uma população já anteriormente exposta a um outro tipo de vírus da dengue. Seria a exposição seqüencial a um segundo diferente tipo de vírus, que causaria a dengue do tipo hemorrágica. Para outros, a dengue hemorrágica dependeria da maior virulência de determinadas cepas do vírus, isto é, existiriam formas virais mais agressivas do que outras. Uma última explicação seria que as formas hemorrágicas da dengue estariam mais associadas ao tipo 2 do vírus.


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O mosquitoO Aedes aegypti pertence à família Culicidae, a qual apresenta duas fases ecológicas interdependentes: a aquática, que inclui três etapas de desenvolvimento - ovo, larva e pupa -, e a terrestre, que corresponde ao mosquito adulto.A duração do ciclo de vida, em condições favoráveis, é de aproximadamente 10 dias, a partir da oviposição até a idade adulta. Diversos fatores influem na duração desse período, entre eles a temperatura e a oferta de alimentos.Detalhes do ciclo de vida OVOOs ovos são depositados pela fêmeas acima de meio líquido à superfície da água, ficando aderidos à parede interna dos recipientes. Após a postura tem início o período de incubação, que em condições favoráveis dura 2 a 3 dias, quando estarão prontos para eclodir. A resistência à dessecação aumenta conforme os ovos ficam mais velhos, ou seja, a resistência aumenta quanto mais próximos estiverem do final de desenvolvimento embrionário. Este completo, eles podem se manter viáveis por 6 a 8 meses. A fase de ovo é a de maior resistência de seu biociclo.LARVAAs larvas são providas de grande mobilidade e têm como função primária o crescimento. Passam a maior pare do tempo alimentando-se de substâncias orgânicas, bactérias, fungos e protozoários existentes na água. Não selecionam alimentos, o que facilita a ação dos larvicidas, bem como não toleram elevadas concentrações de matéria orgânica na água. A duração da fase larval, em condições favoráveis de temperatura (25 a 29º C) e de boa oferta de alimentos, é de 5 a 10 dias, podendo se prolongar por algumas semanas em ambiente adequado.PUPAA pupa não se alimenta, apenas respira e é dotada de boa mobilidade. Raramente é afetada por ação de larvicida. A duração da fase pupal, em condições favoráveis de temperatura é de 2 dias em média.ADULTOMacho e fêmea alimentam-se de néctar e sucos vegetais, sendo que a fêmea depois do acasalamento, necessita de sangue para a maturação dos ovos. Há uma relação direta, nos países tropicais, entre as chuvas e o aumento do número de vetores. A temperatura influi na transmissão da dengue. Raramente ocorre transmissão da dengue em temperaturas abaixo de 16º C. A transmissão ocorre preferencialmente em temperaturas superiores a 20º C. A temperatura ideal para a proliferação do Aedes aegypti estaria em torno de 30 a 32 ºC.


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Medidas gerais de prevençãoO melhor método para se combater a dengue é evitando a procriação do mosquito Aedes aegypti, que é feita em ambientes úmidos em água parada, seja ela limpa ou suja.A fêmea do mosquito deposita os ovos na parede de recipientes (caixas d'água, latas, pneus, cacos de vidro etc.) que contenham água mais ou menos limpa e esses ovos não morrem mesmo que o recipiente fique seco. Não adianta, portanto, apenas substituir a água, mesmo que isso seja feito com freqüência. Desses ovos surgem as larvas, que, depois de algum tempo vivendo na água, vão formar novos mosquitos adultos.O combate ao mosquito deve ser feito de duas maneiras: eliminando os mosquitos adultos e, principalmente, acabando com os criadouros de larvas. Para eliminação dos criadouros é importante que sejam adotadas as seguintes medidas:- Não se deve deixar objetos que possam acumular água expostos à chuva. Os recipientes de água devem ser cuidadosamente limpos e tampados. Não adianta apenas trocar a água, pois os ovos do mosquito ficam aderidos às paredes dos recipientes. Portanto, o que deve ser feito, em casa, escolas, creches e no trabalho, é:• substituir a água dos vasos das plantas por terra e esvaziar o prato coletor, lavando-o com auxílio de uma escova;• utilizar água tratada com água sanitária a 2,5% (40 gotas por litro de água) para regar bromélias, duas vezes por semana*. 40 gotas = 2ml;• não deixar acumular água nas calhas do telhado;• não deixar expostos à chuva pneus velhos ou objetos (latas, garrafas, cacos de vidro) que possam acumular água;• acondicionar o lixo domiciliar em sacos plásticos fechados ou latões com tampa;• tampar cuidadosamente caixas d'água, filtros, barris, tambores, cisternas etc.Para reduzir a população do mosquito adulto, é feita a aplicação de inseticida através do "fumacê", que deve ser empregado apenas quando está ocorrendo epidemias. O "fumacê" não acaba com os criadouros e precisa ser sempre repetido, o que é indesejável, para matar os mosquitos que vão se formando. Por isso, é importante eliminar os criadouros do mosquito transmissor. Além da dengue, se estará também evitando que a febre amarela, que não ocorre nas cidades brasileiras desde 1942, volte a ser transmitida.- Medidas eficazes em residências, escolas e locais de trabalho (arquivo em PDF): Clique aqui- Medidas Individuais de PrevençãoDevem ser adotadas medidas de proteção contra infecções transmitidas por insetos, que são as mesmas empregadas contra a febre amarela e a malária. É importante saber que, embora a transmissão dessas doenças possa ocorrer ao ar livre, o risco maior é no interior de habitações.Em locais de maior ocorrência dessas doenças, deve-se usar, sempre que possível, calças e camisas de manga comprida, e repelentes contra insetos à base de DEET nas roupas e no corpo, sempre observando a concentração máxima para crianças (10%) e adultos (30%). Pessoas que estiveram em uma área de risco para dengue e que apresentem febre, durante ou após a viagem, devem procurar um Serviço de Saúde.


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Perguntas mais frequentes1. O que é dengue?É uma virose transmitida por um tipo de mosquito (Aedes aegypti) que pica apenas durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica de noite. A infecção pode ser causada por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus da dengue, que produzem as mesmas manifestações. Em geral, o início é súbito com febre alta, dor de cabeça e muita dor no corpo. É comum a sensação de intenso cansaço, a falta de apetite e, por vezes, náuseas e vômitos. Podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou da rubéola, e prurido (coceira) no corpo. Pode ocorrer, às vezes, algum tipo de sangramento (em geral no nariz ou nas gengivas). A dengue não é transmitida diretamente de uma pessoa para outra.2. O que uma pessoa deve fazer se achar que está com dengue?- Procurar um Serviço de Saúde logo no começo dos sintomas. Diversas doenças são muito parecidas com a dengue, e têm outro tipo de tratamento.- Beber bastante líquido, evitando-se as bebidas com cafeína (café, chá preto). Não tomar remédios por conta própria, mesmo aqueles normalmente indicados para dor ou febre. Todos os medicamentos podem ter efeitos colaterais e alguns que podem até piorar a doença. A dengue não tem tratamento específico. Os medicamentos são empregados para atenuar as manifestações (dor, febre).- Informar ao médico se estiver em uso de qualquer remédio. Alguns medicamentos utilizados no tratamento de outras doenças (Marevan®, Ticlid® etc.) podem aumentar o risco de sangramentos.- Não tomar nenhum remédio para dor ou para febre que contenha ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral® etc.) - que pode aumentar o risco de sangramento.Os antiinflamatórios (Voltaren®, Profenid ® etc) também não devem ser utilizados como antitérmicos pelo risco de efeitos colaterais, como hemorragia digestiva e reações alérgicas.Os remédios que tem dipirona (Novalgina®, Dorflex®, Anador® etc.) devem ser evitados, pois podem diminuir a pressão ou, às vezes, causar manchas de pele parecidas com as da dengue.O paracetamol (Dôrico®, Tylenol® etc), mais utilizado para tratar a dor e a febre na dengue, deve ser tomado rigorosamente nas doses e no intervalo prescritos pelo médico, uma vez que em doses muito altas pode causar lesão hepática.3. Como é feito o diagnóstico de dengue? O diagnóstico inicial de dengue é clínico (história + e exame físico da pessoa) feito essencialmente por exclusão de outras doenças. Feito o diagnóstico clínico de dengue, alguns exames (hematócrito, contagem de plaquetas) podem trazer informações úteis quando analisados por um médico, mas não comprovam o diagnóstico, uma vez que também podem estar alterados em várias outras infecções. A comprovação do diagnóstico, se for desejada por algum motivo, pode ser feita através de sorologia (exame que detecta a presença de anticorpos contra o vírus da dengue), que começa a ficar reativa ("positiva") a partir do quarto dia de doença.4. É necessário esperar o resultado de exames para iniciar o tratamento?Não. Uma vez que, excluídas clinicamente outras doenças, a dengue passa a ser o diagnóstico mais provável, os resultados de exames (que podem demorar muito) não podem retardar o início do tratamento. O tratamento da dengue é feito, na maioria das vezes, com uma solução para reidratação oral (disponível nas Unidades de Saúde), que deve ser iniciada o mais rápido possível.5. A comprovação do diagnóstico de dengue é útil para o tratamento da pessoa doente? Não. A comprovação sorológica do diagnóstico de dengue poderá ser útil para outras finalidades (vigilância epidemiológica, estatísticas) e é um direito do doente, mas o resultado do exame comumente estará disponível apenas após a pessoa ter melhorado, o que o torna inútil para a condução do tratamento. O exame sorológico também não permite dizer qual o tipo de vírus que causou a infecção (o que é irrelevante) e nem se a dengue é "hemorrágica".6. O que é dengue "hemorrágica"? Dengue "hemorrágica" é a dengue mais grave. Apesar do nome, que é impreciso, o principal perigo da dengue "hemorrágica" não são os sangramentos, mas sim a pressão arterial muito baixa (choque). É importante saber que outras doenças, como a meningite meningocócica, podem ser muito parecidas com a dengue, embora a pessoa fique grave muito mais rápido (logo no primeiro ou segundo dia de doença). A dengue pode se tornar mais grave apenas quando a febre começa a diminuir. O período mais perigoso está nos três primeiros dias depois que a febre começa a desaparecer. Pode aparecer qualquer uma dessas alterações:- dor no fígado (nas costelas, do lado direito)- tonteiras, desmaios- pele fria e pegajosa, suor frio- sangramentos- fezes escuras, parecidas com borra de café7. O que fazer se aparecer qualquer um desses sintomas? Procurar imediatamente o Centro Municipal de Saúde ou o Hospital mais próximo.8. A dengue "hemorrágica" só ocorre em quem tem dengue pela segunda vez?Não. A forma grave da dengue também pode ocorrer em quem tem a doença pela primeira vez.9. A dengue "hemorrágica" é obrigatória em que tem a doença pela segunda vez?Não. O risco é maior do que na primeira infecção, mas a imensa maioria das pessoas que têm a doença pela segunda ou terceira vez não apresenta a forma grave da dengue.10. Quantas vezes uma pessoa pode ter dengue?Até quatro vezes, pois existem quatro tipos diferentes do vírus da dengue (1, 2, 3 e 4). No Rio de Janeiro, até agora, existem os tipos 1, 2 e 3. Cada vez que a pessoa tem dengue por um tipo, fica permanentemente protegido contra novas infecções por aquele tipo. É por isso que só se pode ter dengue quatro vezes.11. Quem teve dengue fica com alguma complicação? Não. A recuperação costuma ser total. É comum que ocorra durante alguns dias uma sensação de cansaço, que desaparece completamente com o tempo.12. Todo mundo que é picado pelo Aedes aegypti fica doente?Não. Primeiro é preciso que o Aëdes esteja contaminado com o vírus da dengue. Além disso, cerca de metade das pessoas que são picadas pelo mosquito que tem o vírus não apresenta qualquer sintoma.13. O que fazer para diminuir o risco de pegar dengue?O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, que vive dentro ou nas proximidades das habitações. O único modo possível de evitar ou reduzir a duração de uma epidemia e impedir a introdução de um novo tipo do vírus da dengue é a eliminação dos transmissores. Isso é muito importante porque, além da dengue, o Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela.O "fumacê" é útil para matar os mosquitos adultos, mas não acaba com os ovos. Por isso, deve ser empregado apenas em períodos de epidemias com o objetivo de interromper rapidamente a transmissão. O mais importante é procurar acabar com os criadouros dos mosquitos. Qualquer coleção de água limpa e parada, inclusive em plantas que acumulam água (bromélias), pode servir de criadouro para o Aedes aegypti.


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Links para consulta e informações• Slides para download( arquivo em PDF zipado. Para descompactar e visualizar instale: WinZip e ACROBAT )• Ministério da Saúde• SUCEN - Superintendência de Controle de Endemias• CIVES - Centro de Informação em Saúde para Viajantes• CVE - Centro de Vigilância Epidemiológica• FUNASA - Fundação Nacional da Saúde


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Garrafas de vidro
retornáveis ou
outras inclusive de
plástico de utilidade
para o responsável
pelo imóvel
· Secar e guardar, em locais cobertos e de preferência emborcados ou tampados.
· Se ao relento, emborcar ou tampar, especialmente as de plástico.
Cacos de vidro no
muro
· Quebrar os gargalos e fundos de garrafas e/ou colocar massa de cimento, nos locais que
acumulem água.
Caiaque e Canoa · Secar e guardar em local coberto, ou caso precisem ficar ao relento, guardá-los virados para
baixo.
Ocos de árvore e
cercas de bambu
· Cortar o bambu na altura do nó.
· Preencher os ocos com massa de cimento, terra ou areia.
Caixa d’ água, poços
ou cisternas
· Manter sempre tampados ou pelo menos telados, enquanto estiver sendo providenciada a
tampa, e de preferência realizar sua limpeza.
Filtros ou Potes d’
água
· Manter bem tampados, e sempre que não ficarem bem vedados, cobrir com um pano embaixo
da tampa, pires ou prato.
Calhas · Manter sempre limpas, desentupidas e sem pontos de acúmulo de água (limpeza periódica, poda
de árvores, nivelamento adequado).
Lajes · Manter sempre limpas, com os pontos de saída de água desentupidos, e sem depressões que
permitam acúmulo de água (limpeza periódica, poda de árvores, nivelamento com massa de
cimento ou temporariamente com areia).
Ralo de esgoto
sifonado sem uso
diário.
· Utilizar ralo com tampa “abre-fecha” nas áreas internas.
· Telar ou tampar com algum objeto.
· Adicionar água sanitária ou qualquer outro desinfetante (1/3 de copo), sabão em pó ou
detergente semanalmente.
Ralo de pia,
lavatório e tanque
sem uso
freqüente
· Tampar com tampa apropriada (telada).


Ralos e canaletas de
drenagem para
água de chuva
(subsolo e áreas
externas) com caixa
para acúmulo de
areia
· Telar.
· Adicionar sal (ver tabela) após cada chuva ou após escoamento de água de lavagem do local.
· Adicionar água sanitária, ou qualquer outro desinfetante, sabão em pó ou detergente
semanalmente.
Baldes ou bacias
sem uso diário
· Manter emborcados, de preferência em locais cobertos ou secos ao abrigo da chuva.
Aquários · Manter tampados ou telados e utilizar peixes larvófagos (beta ou guaru).
Bebedouros de
animais
· Reduzir o número de bebedouros.
· Trocar a água 2 vezes por semana e de preferência escovar o bebedouro, quando de tamanho
pequeno.
· Colocar peixes larvófagos ou lavar e trocar a água 2 vezes por semana quando o bebedouro for
de tamanho grande e/ou fixo.
Bandejas de
Geladeira e de
Aparelhos de Ar
Condicionado
· Lavar a bandeja da geladeira 2 vezes por semana.
· Colocar mangueira ou furar a bandeja do aparelho de ar condicionado.
Piscina · Em períodos de uso: Efetuar o tratamento adequado incluindo cloro.
· Em períodos sem uso: Reduzir o máximo possível o volume d’água e aplicar água sanitária
conforme tabela anexa, semanalmente, considerando o volume d’água que permaneceu. Para
piscina sem sistema de filtragem de água, pode-se optar pela adição de sal conforme tabela
anexa, não sendo necessário repetir o tratamento.
Copo de água do
Santo
· Tampar o copo com pano ou pires.
Lona para proteção
da água ou
segurança de
piscina
· Instalar bóias (câmaras de ar de pneus) sob a lona, no centro da piscina, para facilitar o
escoamento da água de chuva.
Piscina infantil · Em períodos de uso: Lavar e trocar a água pelo menos semanalmente.
· Em períodos sem uso: Escovar, desmontar e guardar em local coberto.

sanitário sem
uso
· Manter sempre tampados.
· Caso não possua tampa, acionar a válvula 2 vezes por semana.
· Adicionar 2 colheres (sopa) de sal, sempre que for acionada a descarga.
· Vedar com saco plástico, aderido ao vaso c/ fita adesiva.
Caixa de descarga
sem tampa e sem
uso diário
· Tampar com filme de polietileno.
· Acionar a descarga 2 vezes por semana .
· Vedar com saco plástico, aderido à caixa com fita adesiva.
Plástico ou lona
para cobrir
equipamentos,
peças e outros
materiais
· Cortar o excesso, de modo a permitir que o plástico ou a lona fique rente aos materiais cobertos,
evitando sobras no solo/piso e, sempre que houver pontos de acúmulo de água, retirar o plástico
ou lona e refazer a cobertura.
· Cobrir as bordas do plástico ou lona com terra ou areia e, sempre que houver pontos de acúmulo
de água, retirar o plástico ou lona e refazer a cobertura
Fosso de elevador
(construção)
· Esgotar a água, por bombeamento, pelo menos duas vezes por semana.
Masseira
(construção)
· Furar lateralmente no seu ponto mais baixo quando em uso e desobstruir o orifício, sempre que
necessário, ou quebrar a masseira eliminando suas laterais, quando em desuso.
Bromélia · Substitua por outro tipo de planta que não acumule água. Enquanto essa providência não for
adotada, regar abundantemente com mangueira sob pressão, 2 vezes por semana.
· Utilize água tratada com cloro (40 gotas de água sanitária a 2,5% para cada litro) para regar
bromélias, duas vezes por semana.*
Plantas · Elimine plantas que acumulem água, como gravatás, babosa, espada-de-São-Jorge, entre
outras.
Tambor, bombona,
barril e latão
· Em períodos sem uso: manter emborcados. Devem de preferência ser guardados em local
coberto e quando mantidos ao relento devem ficar emborcados ou deitados e levemente
inclinados sobre um calço.
· Em períodos de uso: cobrir com tampa ou “touca” (confeccionada com tela de mosquiteiro ou
tecido) ou trocar toda a água 2 vezes por semana.
Armadilha para
formiga do tipo
vasilhame com água
· Completar a água da armadilha utilizando sempre água com sal (0,5 colher de sal para cada
copo d’água)
· Fonte: Superintendência de Saúde Coletiva da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, com base em
pesquisa do Grupo de Trabalho de Entomologia do PEAa-RIO.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

LIXO URBANO

Coleta e transporte de lixo urbano
O principal objetivo da remoção regular do lixo gerado pela comunidade é evitar a proliferação de vetores
causadores de doenças. Ratos, baratas, moscas encontram nos restos do que consumimos as condições ideais
para se desenvolverem.
Entretanto, se o lixo não é coletado regularmente os efeitos sobre a saúde pública só aparecem um pouco
mais tarde e, quando as doenças ocorrem as comunidades nem sempre associam à sujeira.
Quando o lixo não é recolhido, a cidade fica com mau aspecto e mau cheiro. É isto que costuma incomodar
mais diretamente a população, que passa a criticar a Administração Municipal. As possibilidades de desgaste
político são grandes e é principalmente por isto que muitas Prefeituras acabam por promover investimentos
no setor de coleta de lixo.
O sistema de coleta
Na coleta do lixo existe um relacionamento estreito entre administração do serviço e população. Todos
sabem como a coisa funciona na prática, mas a maioria jamais parou para pensar na complexidade de ações
que exigem envolvimentos e responsabilidades dos dois lados.
É só observar como é, no dia-a-dia de uma cidade:
- os moradores de uma rua colocam os recipientes de lixo em um lugar certo, prevendo sua posterior
remoção;
- isso não se faz a qualquer tempo, mas em dias preestabelecidos, quando passam veículos e funcionários
recolhendo o lixo dos recipientes;
- os usuários sabem a hora aproximada em que o serviço é executado e tratam de tomar suas providencias
antes;
- há diversas maneiras de efetuar a coleta. É preciso um método que coordene todos os movimentos
necessários, buscando o máximo de rendimento com o menor esforço;
- existem também muitos tipos de veículos e equipamentos coletores que devem ser adequados aos lugares
onde se presta o serviço.

O conjunto de ações e elementos mencionados se chama sistema de coleta. A Prefeitura tomará decisões em
relação a cada uma de suas etapas. Assim, definirá o padrão de serviço que irá oferecer a sua comunidade.
O planejamento da coleta
Planejar a coleta consiste em agrupar informações sobre as condições de saúde pública, a capacidade
técnica do órgão que prestará o serviço, as possibilidades financeiras do Município , as características da
cidade e os hábitos e as reivindicações da população, para então discutir a maneira de tratar tais fatores e
definir os métodos que forem julgados mais adequados. Planejar significa tomar decisões de forma prudente,
procurando sempre imaginar consequências. É, portanto, um ato político. Não há “receitas de bolo”. Podem,
porém, ser apresentadas alternativas que ajudem a dimensionar as atividades em cada cidade.
Entre os levantamentos que deverão ser executados, destacam-se:
- as características topográficas e o sistema viário urbano. Registrados em mapas,
deverão caracterizar o tipo de pavimentação das vias, declividade, sentido e intensidade
de tráfego;
- a definição das zonas de ocupação da cidade. As áreas delimitadas em mapas deverão
indicar os usos predominantes, concentrações comerciais, setores industriais, áreas de
difícil acesso e/ou de baixa renda,
- os dados sobre população total, urbana, quantidade média de moradores por residência
e, caso houver, o número expressivo de moradores temporários;
- a geração e a composição do lixo;
- os costumes da população, onde deverão ser destacados os mercados e feiras livres,
exposições permanentes ou em certas épocas do ano, festas religiosas e locais preferidos
para a prática do lazer;
- a disposição final do lixo.
Tipos de lixo que são coletados
A Prefeitura ou o órgão prestador do serviço devera regulamentar os tipos de resíduos a
serem removidos pelo serviço de coleta.
Geralmente são coletados os seguintes tipos de lixo:
- domiciliar;
- de grandes estabelecimentos comerciais;
- industrial, quando não tóxico ou perigoso;
- de unidades de saúde e de farmácias;
- animais mortos de pequeno porte;
- folhas e pequenos arbustos provenientes de jardins
particulares;
- resíduos volumosos, como móveis, veículos abandonados
e materiais de demolição. Estes necessitam
de um serviço especial para sua retirada, devendo,
portanto, ser cobrado dos usuários.

Modernamente, para a remoção do lixo domiciliar, vem sendo difundida a idéia da separação, na fonte
geradora (domicílios), dos seus diversos componentes recicláveis (papel, plásticos, vidros, metais, etc.) e da
sua fração orgânica. Trata-se de coleta seletiva do lixo, assunto que será abordado no capítulo 8.
Cobertura do serviço
A coleta do lixo de uma cidade deverá ter como meta atender indistintamente a toda a população, pois o
lixo não coletado de uma determinada área e lançado em terrenos baldios, por exemplo, causará problemas
sanitários que afetarão não apenas à população das proximidades.
Ponto de coleta dos recipientes
Normalmente os moradores devam deixar os recipientes com
o lixo na calçada, em frente às suas casas, apenas pouco
tempo antes da coleta. Assim, evita-se que animais espalhem os
resíduos, entre outros aspectos negativos.
Freqüência de coleta
Freqüência de coleta é o número de vezes na semana em que é feita a remoção de lixo num determinado
local da cidade. Os fatores que influenciam esta decisão são:
- tipo de lixo gerado;
- as condições climáticas;
- os recursos materiais e humanos à disposição do órgão prestador de serviço;
- a limitação do espaço necessário ao armazenamento do lixo pelo usuário em sua casa ou negócio.
Freqüência na semana
Diária (exceto domingo) - ideal para o usuário, principalmente no que diz respeito à saúde pública. O usuário
não precisa guardar o lixo por mais de um dia.
Três vezes - ideal para o sistema, considerando-se a relação entre
custo e benefício.
Duas vezes - o mínimo admissível sob o ponto de vista sanitário, para países de clima tropical.
Horário da coleta
A regra fundamental para definição do horário de coleta consiste em evitar ao máximo perturbar a população.
Para começar e preciso decidir se a coleta será diurna ou noturn
Diurna
Vantagens:
· é a mais econômica;
· possibilita melhor fiscalização do serviço.
Desvantagens
· interfere muitas vezes no
trânsito de veículos;
· maior desgaste dos trabalhadores em regiões de climas quentes, com a conseqüente redução de produtividade.
Noturna
Vantagens:
- indicada para áreas comerciais e turísticas;
· não interfere no trânsito em áreas de tráfego muito intenso
durante o dia;
· o lixo não fica à vista das pessoas durante o dia.
Desvantagens:
· causa incômodo pelo excesso de ruído provocado pela manipulação dos recipientes de lixo e pelos veículos
coletores;
· dificulta a fiscalização;
· aumenta o custo de mão-de-obra (há um adicional pelo trabalho noturno).
Método de coleta
O método, ou melhor, a maneira empregada pelos garis para a coleta de lixo, é conseqüência de um conjunto
de fatores. Os mais importantes são:
- a forma de utilização da mão-de-obra;
- tipo de recipientes usados pela população no acondicionamento do lixo;
- a densidade populacional da área;
- as condições de acesso existentes.
Quanto à utilização da mão-de-obra, a fórmula mais usual consiste em entregar a cada equipe ou guarnição
de coleta (o motorista e os coletores) a responsabilidade pela execução do serviço em um determinado
setor da cidade.
Operacionalmente cada setor corresponde a um roteiro de coleta, isto é, ao itinerário por onde deverá trafegar
um dado veículo coletor para que a guarnição possa efetuar a remoção do lixo dentro de uma jornada
normal de trabalho.
Em locais de densidade populacional alta há uma maior concentração do lixo gerado. Os garis não precisam
se deslocar muito para recolher grandes quantidades. A produtividade de coleta é alta.
Nos locais de baixa densidade populacional o uso de carrinhos com rodas de borracha para transporte de
latões de 200 litros passa a ser uma opção interessante para agilizar o serviço. Os mesmos carinhos são
também indicados para a coleta do lixo em ruas que, pelas suas caracteristicas, impeçam a manobra ou até
mesmo a entrada do caminhão coletor. Nas ruas de trânsito intenso a coleta deve começar em um dos lados
da via pública e depois serem recolhidos os recipientes do outro lado.
Veículos coletores
Tipos
Os veículos normalmente indicados para as atividades de coleta são caminhões com carrocerias sem
compactação e/ou com carrocerias compactadoras.
As carrocerias sem compactação mais empregadas na limpeza urbana são:
Basculante Convencional
Vantagens
- possibilidade de utilização em outros serviços do Município.
Desvantagens
- lixo pode se espalhar pela rua devido à ação do vento;
- a altura da carroceria exige dos garis grande esforço na manipulação do lixo.

Baú ou Prefeitura
Vantagens
- lixo coletado fica bem acondicionado, evitando-se que seja visto pelas
pessoas ou se espalhe pelas ruas
Desvantagens
- dificulta a arrumação no interior da carroceria.
Já os caminhões compactadores apresentam as seguintes características:
Vantagens
- capacidade de transportar muito mais lixo que as carrocerias sem compactação;
- baixa altura de carregamento (no nível da cintura), facilitando o serviço dos coletores que consequentemente
apresentam maior produtividade;
- rapidez na operação de descarga do material, já que são providos de mecanismos de ejecção;
- eliminação dos inconvenientes sanitários decorrentes da presença de trabalhador arrumando o lixo na
carroceria ou do espalhamento do material na via pública.
Desvantagens
- preço elevado do equipamento;
- complicada manutenção;
- relação custo x benefício desfavorável em áreas de baixa densidade populacional.
Os principais tipos de carrocerias compactadoras utilizados no Brasil são:
Escolha do veículo coletor
A escolha do veículo coletor é feita considerando-se principalmente:
- a natureza e a quantidade do lixo;
- as condições de operação do equipamento;
- preço de aquisição do equipamento;
- mercado de chassis e equipamentos (facilidade em adquirir peças de reposição);
- os custos de operação e manutenção;
- as condições de tráfego da cidade.
Deve-se estar atento para o bom “casamento” de chassis e equipamentos.
Os equipamentos compactadores são recomendados para áreas de média a alta densidades, em vias que
apresentem condições favoráveis de tráfego.
Nas cidades pequenas, onde a população não é concentrada, os equipamentos sem compactação são os
mais indicados.
Nunca é demais lembrar que, em cidades médias e grandes, existem áreas com características diferentes que
podem justificar o uso de diversos tipos de equipamentos.
Guarnição de coleta
Embora se dependa do tipo de veículo coletor a ser empregado para o dimensionamento da guarnição, ou
seja, da equipe de trabalhadores que irão efetuar a coleta, pode-se utilizar o seguinte quadro:
Estes números são dados apenas como referência, já que determinadas peculiaridades locais poderão exigir
variações. Uma coisa porém é certa: quanto menor o número de coletores, maior será a produtividade de
cada um.
Densidade Populacional
Alta
Média
Baixa
Guarnição de Coleta
(excluíndo motorista)
3 homens
4 homens
5 homens
Produção diária por
trabalhador
até 6.000 Kg
até 4.000 Kg
até 2.000 Kg
Tipo de veículo
Compactador
Compactador
s/ Compactação
É importante que a coleta em cada um dos setores seja sempre responsabilidade de uma mesma guarnição. O
conhecimento da área contribui bastante para agilizar o serviço e também facilitar a fiscalização.
Determinação dos roteiros de coleta
Finalidade
Os roteiros ou itinerários de coleta são definidos para que
o serviço se torne o mais eficiente possível. Para tanto, a
regularidade do serviço e o conhecimento dos dias e horários
de coleta pela população são medidas fundamentais à consolidação
dos roteiros.
Critérios
Deve-se contar, sempre que possível, com a colaboração
da equipe de coleta e dos fiscais no planejamento ou nas
alterações de roteiros. Eles, mais do que ninguém, conhecem
as características e peculiaridades do serviço.
Para que os setores sejam bem dimensionados, torna-se necessário adotar o seguinte critério básico:
- utilizar ao máximo a capacidade de carga dos veículos coletores, isto
é, evitar as viagens com carga incompleta;
- aproveitar integralmente a jornada normal de trabalho da mão-de-obra;
- reduzir os trajetos improdutivos, ou seja, aqueles em que não se está
coletando;
- fazer uma distribuição equilibrada da carga de trabalho para cada dia e
também para todas as guarnições;
- estabelecer que o começo de um itinerário seja próximo à garagem e o
término próximo ao local de destino, sempre que for possível;
- a coleta em áreas com fortes declividades deve ser programada para o
início da viagem (o caminhão está mais leve);
- sempre que possível, coletar nos dois lados da rua ao mesmo tempo,
mediante trajetos com poucas voltas.
Como já mencionado anteriormente, deve-se ainda lembrar:
- em ruas muito largas ou de trânsito intenso é aconselhável fazer a
coleta primeiro de um lado e depois do outro;
- quando a rua servir de estacionamento a muitos veículos e/ou possuir trânsito intenso, é aconselhável
escolher os horários em que esteja mais desimpedida (horário noturno para ás área comerciais e diurno
para áreas residenciais);
- não é recomendável a entrada dos caminhões coletores em travessas de curta extensão ou em ruas sem
saída. Nestes casos, a coleta deve ser efetuada com os trabalhadores portando, por exemplo, tambores de 200
litros sobre carrinhos de roda de borracha.
Dimensionamento
Para se efetuar a divisão da cidade em roteiros, é fundamental que as características particulares de seus
bairros se conhecidas. Um método bastante simples e que pode adotado em qualquer cidade é o da
“cubagem.”, que consiste:
- escolher um recipiente-padrão de transferência para os
trabalhadores utilizarem na operação de coleta. Latões de
100 litros são uma boa opção;
- determinar o número de recipientes-padrão coletado
cada quarteirão da cidade no decorrer da semana.
Deve ser anotada também a quantidade de recipientespadrão
necessária para completar uma carga do veiculo
empregado;
- registrar as cubagens diárias, quadra por quadra, em
mapas, onde também estarão as sentido de tráfego e topografia;
- determinar a extensão do itinerário, que será limitado
pelo número de viagens que o veículo coletor fará do
local de destino em cada dia.;
- multiplicar o número de viagens diárias previstas pela
quantidade de recipientes-padrão que o veículo coletor
pode conter. Este será o tamanho do itinerário medido em
número de recipientes;
- traçar em mapa o itinerário que parecer mais apropriado,
somando o número de recipientes por quadra até que se
atinja o total calculado no item anterior.
Implantação do serviço
Após explicar aos trabalhadores (guarnição, motoristas e fiscalização) sobre os objetivos das novas medidas,
os roteiros serão colocados em prática procedendo-se a um acompanhamento dos tempos empregados no
deslocamento do veículo em todos os percursos. Este estudo possibilitara alguns ajustes. As ocorrências
mais comuns são:
- alguns veículos carregarão, na última viagem prevista para o dia, apenas uma parcela da carga para a qual
estão dimensionados e, neste caso, o último roteiro deve ser aumentado;
- outros veículos estarão sobrecarregados, não conseguindo recolher o lixo do setor no número de viagens
programadas, havendo necessidade de se diminuir o itinerário.
Coleta contratada
As vezes as Prefeituras repassam a responsabilidade total ou parcial do serviço de coleta de lixo a empresas
privadas. As condições de execução do serviço, bem como os pré-requisitos para participação das firmas
interessadas, deverão estar explicitas em edital de licitação.
O pagamento do serviço pode ser feito com base na quantidade de lixo coletada, quando houver pos29
sibilidade de pesar os caminhões em balança rodoviária, ou através de um valor fixo mensal preestabelecido.
As vantagens dessa medida são:
- a redução significativa dos investimentos na compra de equipamentos e implantação de instalações físicas;
- a eficiência da mão-de-obra;
- a agilidade na aquisição de material sobressalente para os veículos coletores;
- a eliminação de procedimentos burocráticos e injunções políticas, quando se desejar modificações imediatas
de equipe e pessoal;
- conhecimento prévio dos gastos com o sistema, facilitando, entre outros aspectos, a fixação de valores para
eventual cobrança de taxa ou tarifa.
As principais desvantagens são:
- a necessidade de fiscalização rigorosa por parte da Prefeitura, sobretudo se o pagamento do serviço se der
em função de quantidade de lixo coletado;
- a pouca flexibilidade do sistema em atender a situações não previstas na ocasião do contrato, como por
exemplo, a remoção de resíduos decorrentes de inundações, greves, etc.
Estações de transferência
As estações de transferência, ou transbordo, são locais onde os caminhões coletores vazam sua carga dentro
de veículos com carrocerias de maior capacidade que seguem até o destino final. Têm como objetivo reduzir
o tempo gasto de transporte e conseqüentemente os custos com o deslocamento do caminhão coletor desde o
ponto final do roteiro até o local de disposição final do lixo.
Esta solução costuma ser empregada quando as áreas disponíveis para disposição do lixo se encontram muito
afastadas dos locais de coleta.
Tipos
Existem duas alternativas básicas para a construção de estações de transferência: sem compactação e com
compactação.
Os dois tipos de estação de transferência com compactação apresentados devem ser complementados por
silos ou pátios de acumulação, com a finalidade de permitir o vazamento de carga de carros coletores, sem a
eventual presença de carretas na estação de transferência.
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Viabilidade
Em cidades de maior porte, para viabilizar a implantação de uma estação de transferência em moldes
convencionais, costuma-se admitir como pré-requisito que:
- a área de coleta esteja situada a pelo menos 30 km (ida e volta) do local de destinação;
- trajeto até o local de destinação se faça em tempo superior a 60 minutos (ida e volta);
- a quantidade de lixo coletado na área em estudo seja significativa.
E tudo isso tem de acontecer ao mesmo tempo!
Porém, antes de qualquer decisão, devem ser feitos estudos cuidadosos. As vantagens de uma estação tem
de ser comparadas com os custos de aquisição, operação e manutenção de equipamentos e dos veículos
de transferência.
Controles operacionais
Os formulários de controle são necessários para que se mantenha o padrão do serviço dentro do que foi
planejado. Servem também para indicar a necessidade de alguma alteração no sistema implantado, já que
este deve ser dinâmico, acompanhando as transformações continuas que ocorrem na cidade.
Os formulários deverão conter as seguintes informações básicas:
- controle de execução do serviço;
- controle da carga do veículo coletor;
- controle dos tempos onde serão anotados os horários de chegada e saída dos seguintes locais:
a) garagem;
b) inicio da coleta;
c) termino da primeira viagem;
d) chegada ao local de destino;
Tipo
- sem compactação
- com compactador
- com veículo compactador
Vantagens
- opção de menor
investimento
- permite o melhor aproveitamento
da capacidade de carga
das carretas
- facilita a descarga da carreta
Desvantagens
- condiciojna o vazamento à
presença das carretas;
- é o tipo mais caro;
- alto custo;
e) saída do local de destino;
f) inicio da segunda viagem e assim por diante até ...;
g) volta a garagem (conclusão do serviço).
Na garagem e no local de destinação os horários deverão ser verificados e rubricados por um funcionário
designado pela chefia.
Sistemas alternativos
Aspectos gerais
A necessidade de uma melhor aplicação dos recursos financeiros disponíveis nas Prefeituras tem levado as
Administrações Municipais à redescoberta da simplicidade como o caminho mais adequado para a resolução
dos problemas. Alternativas eficientes e de baixo custo passam a ser valorizadas.
Imagina-se que valham mais que tecnologias sofisticadas, caras e nem sempre adequadas às realidades
regional e local.
Aplicações práticas
As propostas apresentadas neste item não devem ser encaradas como soluções definitivas ou imutáveis.
Tratam-se apenas de exemplos práticos que ajudarão a pensar no assunto.
a) Prefeituras que não tenham condições financeiras para aquisição de veículos coletores compactadores
podem solucionar seu problema de coleta com o uso de equipamentos menores, como a carroceria basculante
(convencional ou “Prefeitura”) de 5 m3 de capacidade, montados em chassis leves;
b) carroças com tração animal, com capacidade para transportar de 1,5 a 3,0 m3 de lixo, podem ser
usadas quando faltarem ao Município recursos financeiros para aquisição e operação de veículos coletores
convencionais, ou ainda em áreas inacessíveis a outros equipamentos;